Rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, causou 19 mortesAntonio Cruz/ Agência Brasil
Com isso, a empresa tem até o dia 10 de novembro para apresentar uma defesa, além de poder recorrer sobre a decisão. O pedido de inclusão foi feito pela BHP Billiton, que era a única ré no caso até o momento. A empresa, até o momento, não emitiu nenhum comunicado sobre a medida.
A mineradora anglo-australiana nega a acusação apresentada à Justiça do Reino Unido e afirma que continuará se defendendo. Segundo eles, já foram desembolsados R$ 29 bilhões para que fossem reparos, além do pagamento de indenizações através do Fundo Renova. Com isso, eles alegam que a ação é desnecessária, uma vez que as questões também estão sendo tratadas pela Justiça brasileira.
O rompimento da barragem de Mariana ocorreu no dia 5 de novembro de 2015, e liberou cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos minerais — material altamente poluente. Eles percorreram cerca de 650 quilômetros até desaguar no Atlântico, o que causou diversos danos nas cidades ao longo do Rio Doce, além de prejudicar a fauna e flora da região.
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