Margarete Coelho aposta na qualificação do pequeno empresário como instrumento de crescimento econômico Facebook/Reprodução

O combate à informalidade e à desigualdade é a chave para puxar o Produto Interno Bruto (PIB) para cima, pelo viés das pequenas e microempresas, afirmou nesta sexta-feira, 25, a diretora de administração e finanças do Sebrae, Margarete Coelho
"Um MEI pode se formalizar em 10 ou 15 minutos", pontuou Coelho, que afirmou que é preciso olhar com mais afinco para essa questão. Sobre desigualdade, a diretora argumentou que ela ocorre entre as MEIs não só na perspectiva regional, mas internamente entre empresas do mesmo setor.
"Talvez provocado pela baixa qualificação das lideranças (...) e da mão de obra também", aventou Coelho, que reforçou a atuação do Sebrae no combate a essa falta de qualificação.
A diretora também acrescentou o crédito à equação para permitir o aumento de produtividade do segmento. "Não há como, estando na posição em que estou, não lembrar da taxa rosa, que impacta negativamente e decisivamente no investimento de mulheres."
Coelho participou do Fórum Esfera 2023, organizado pelo grupo Esfera Brasil, no Guarujá, em São Paulo.
Em outro momento, a diretora defendeu que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, de 1,9%, não foi um "pibão", mas não foi um "pibinho". Coelho pontuou a importância do agronegócio para o dado e frisou que é importante lembrar que a agricultura familiar está inclusa nesse resultado.
Coelho é cotada para assumir a presidência da Caixa Econômica Federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer outra mulher para a presidência da instituição no lugar de Rita Serrano, cuja atuação tem desagradado ao governo. Diante disso, o PP estuda nomes que se encaixem nesse critério e cogita indicar Coelho para o cargo. Ex-deputada, ela é próxima do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do dirigente nacional do partido, Ciro Nogueira (PI).