Na manhã desta segunda, 11, o dólar à vista era cotado a R$ 4,9343, em queda de 0,97%Freepik
Segundo Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora, as notícias da China são positivas, mas ainda incipientes para justificar uma queda tão forte do dólar. O economista chama a atenção para as recentes altas do dólar e do petróleo que podem levar a novos reajustes dos preços dos combustíveis, com potencial para pressionar a inflação.
Às 10h17, o dólar à vista era cotado a R$ 4,9343, em queda de 0,97%. O dólar futuro para liquidação em outubro recuava 1,11%, aos R$ 4,9505. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, tinha baixa de 0,45%, aos 104,62 pontos.
A agenda da semana reserva indicadores econômicos importantes tanto aqui quanto no exterior, que podem ser fatores de instabilidade no câmbio.
Um dos principais indicadores é o IPCA de agosto, índice utilizado pelo Banco Central como referência para as metas de inflação. Mas os próximos dias também reservam dados como os índices de inflação no varejo (CPI) e no atacado (PPI) dos Estados Unidos. Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) divulga sua decisão de política monetária na quinta-feira e também vai concentrar atenções.
Neste início de dia, o investidor acompanha os dados do Boletim Focus, do Banco Central, que mostrou ligeira elevação nas estimativas para o IPCA de 2023 (de 4,92% para 4,93%) e de 2024 (de 3,88% para 3,89%).
Para o câmbio, a pesquisa mostrou elevação das expectativas em 2023, passando de R$ 4,98 para R$ 5,00. Para 2024, o mercado elevou de R$ 5,00 para R$ 5,02 a projeção para o dólar.
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