ONS afirma que, apesar do aumento da demanda, nível elevado dos reservatórios garante o fornecimento de energiaReprodução/Agência Brasil
“A previsão de crescimento da carga para setembro é a maior dos últimos meses, reflexo do calor mais intenso e também de uma economia mais aquecida. Em termos de operação e atendimento da demanda seguimos preparados para atender a sociedade brasileira. O sistema é robusto, seguro e o cenário é favorável”, afirma Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS.
Os níveis estimados de Energia Armazenada (EAR) para o fim deste mês se mantêm acima de 70% em três submercados, conforme verificado em todas as revisões do mês corrente. O período tipicamente seco está próximo do encerramento, o que torna os resultados mais relevantes. A EAR mais elevada deve ser verificada no Sul (85,2%). As demais projeções são: Norte (73,7%), Sudeste/Centro-Oeste (72,6%) e Nordeste (67,2%).
Um destaque deste mês de setembro é a condição favorável de armazenamento do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Nesta quinta-feira, 22, o cenário é o mais favorável verificado para o dia em um histórico de 24 anos. Alguns dos mais importantes reservatórios do subsistema, como os das usinas hidroelétricas de Furnas, no Rio Grande; e Emborcação, no Rio Paranaíba, iniciaram o melhor armazenamento para o período nos últimos 19 anos.
A Energia Natural Afluente (ENA) esperada em todas as regiões é compatível com a temporada em curso. Em três subsistemas, a revisão atual aponta para um pequeno crescimento das perspectivas de ENA. São eles: o Sul, com 127% da Média de Longo Termo (MLT), o Sudeste/Centro-Oeste, com 88% da MLT, e o Norte, com 73% da MLT. O Nordeste tem indicação de 66%.
O Custo Marginal de Operação (CMO) está zerado em todos os subsistemas ao longo de todo o ano de 2023 e mantém este padrão em setembro.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.