Senador Eduardo Braga (MDB-AM)Valter Campanato/Agência Brasil
Relator da reforma tributária diz que serão feitos pequenos ajustes, alguns até em redações
Segundo Eduardo Braga, das mais de 700 emendas apresentadas, cerca de 250 foram acatadas
Brasília - O relator da reforma tributária no Senado, senador Eduardo Braga (MDB-AM), disse que dialogou nesta quinta-feira (2) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre fazer o que chamou de ajustes finos, sendo alguns deles apenas "redacionais", para finalizar o texto a ser entregue na semana que vem.
"Ajustes finos para mais segurança jurídica e de texto que representará mais segurança, neutralidade e a trava da carga tributária. Todas essas questões foram avaliadas e saio otimista da reunião", disse Braga.
Segundo o senador, das mais de 700 emendas apresentadas, cerca de 250 foram acatadas. Essas, porém, já estão incorporadas ao texto apresentado, sem previsão de mudanças importantes, segundo o relator.
"O resto está sendo construído a muitas mãos, com participação dos senadores ouvindo a sociedade, governadores e prefeitos", defendeu Braga.
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) disse não haver aumento de exceções na reforma tributária. Na saída de reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o relator da matéria disse que na prática há redução de exceções e inclusão de outras "totalmente necessárias".
"O mais importante é que garantimos a trava constitucional para que não haja aumento da carga", afirmou o senador. Ao ser perguntado sobre a flexibilidade dessa trava, disse que ela só se dará com aumento do Produto Interno Bruto (PIB), defendendo ser um mecanismo que mostra a força da trava.
O relator também comentou sobre o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), que, segundo ele, se mantém em R$ 60 bilhões.
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