Danilo Forte disse que há uma "deformação" no debate sobre o novo tipo de emendaReprodução
Danilo Forte sobre emenda de liderança: se não der para 2024, 'RP5' pode 'evoluir' para 2025
Novo tipo de emenda será abastecida com os recursos do antigo orçamento secreto que estão hoje sob responsabilidade dos ministérios
Brasília - O relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, Danilo Forte (União Brasil-CE), afirmou nesta quinta-feira, 16, que a tendência no Congresso Nacional é que o novo tipo de emenda parlamentar que ficará sob o controle dos líderes partidários do Congresso, chamada de "RP5", pode "evoluir" no Orçamento de 2025, caso não avance no de 2024. Forte afirmou que irá procurar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes das bancadas para esclarecer o novo tipo de emenda.
"Como é uma inovação e toda inovação leva um prazo para maturação, pode ser que ela RP5 não seja compreendida já para o Orçamento de 2024, mas acredito que a tendência no Parlamento é que ela evolua, se não der para o Orçamento de 24, que vai votar até meados de dezembro, possa evoluir para o Orçamento de 2025", declarou o deputado.
A fala ocorreu após ele ter se reunido com ministros da equipe econômica e do Palácio do Planalto nesta quinta-feira para debater sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Forte avalia que houve uma "deformação" no debate sobre o novo tipo de emenda, mas que ela traz maior transparência em comparação ao modelo atual. "Entendo a RP5 como uma evolução, mas é lógico que não faço o orçamento sozinho", comentou. "Esse debate tem que ser feito no Parlamento."
Segundo o parlamentar, a RP5 é um dos pontos que ainda precisa evoluir na conversa com Lira. "Tenho bom diálogo com o presidente Arthur Lira e a gente conversa muito", comentou.
A RP5 será abastecida com os recursos do antigo orçamento secreto que estão hoje sob responsabilidade dos ministérios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou em julho que esse era um dos temores do Palácio do Planalto.
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