Capital do estado puxou a fila do saldo de empregos formais em outubro Reprodução

Rio - O estado do Rio de Janeiro teve um saldo de 18,8 mil vagas de emprego formais em outubro. O número é resultado de 127 mil admissões e 108,2 mil desligamentos. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta terça-feira, 28, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Desde o início do ano, são 141,98 mil vagas com carteira assinada geradas no estado. O estoque, ou seja, o número total de pessoas com trabalho formal no estado, chegou a mais de 3,53 milhões.
Levando em conta os cinco setores avaliados pelo Novo Caged, o saldo no Rio de Janeiro foi positivo em quatro deles. O setor de Serviços foi o que teve atividade mais intensa, com 10.265 vagas de saldo, a partir de 70,1 mil admissões e 59,8 mil desligamentos. O estoque de pessoas trabalhando nesse setor chegou a mais de 2 milhões. Na sequência aparecem o Comércio (+3.935), a Indústria (+2.874) e a Construção (+2.328). Já a agropecuária teve saldo negativo (-599).
A capital do estado puxou a fila do saldo de empregos formais no período. Foram 10.733, resultado de 66,2 mil contratações e 55,5 mil demissões. Na sequência dos cinco municípios com melhor saldo aparecem Macaé (+1.028), Duque de Caxias (+998), Itaboraí (+491) e Paraíba do Sul (+385).
O Brasil fechou outubro de 2023 com um saldo de 190.366 vagas formais de trabalho. No período, houve 1,94 milhão de admissões e 1,75 milhão de desligamentos. São mais de 30 mil empregos a mais do que os gerados em outubro de 2022. Desde o início do ano, o país acumula saldo de quase 1,8 milhão de empregos formais. A variação em dez meses é positiva nos cinco grandes setores da economia e nas 27 unidades da Federação.
Os dados do Novo Caged indicam também que o estoque total, ou seja, o número de brasileiros que estavam trabalhando com carteira assinada em outubro, chegou a 44,22 milhões, o maior já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores e em 26 das 27 Unidades Federativas.