Na comparação com outubro do ano passado, o faturamento líquido total da indústria caiu 12,1%IVAN TRAIMAK/Freepik

O faturamento líquido total do setor de máquinas e equipamentos brasileiro caiu 4,8% em outubro, na comparação com setembro, segundo apontou nesta quarta-feira, 29, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Na comparação com outubro do ano passado, o faturamento líquido total da indústria caiu 12,1%.
No acumulado de janeiro a outubro, o faturamento do setor caiu 9,8% e no acumulado em 12 meses, houve queda de 9,9%.
Consumo aparente
O consumo aparente de máquinas e equipamentos fabricados no Brasil em outubro caiu 9,2% na comparação com setembro. Na comparação com outubro do ano passado, o consumo aparente de máquinas e equipamentos recuou 19,1%.
De janeiro a outubro, o consumo aparente de máquinas e equipamentos registrou queda de 10,4% e no acumulado de 12 meses o recuo foi de 9,8%.
O consumo aparente de bens industriais é definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações.
Emprego
O número de trabalhadores na indústria brasileira de máquinas e equipamentos cresceu 0,1% na margem em outubro. Já em relação a outubro de 2022 houve queda de 1,9%.
No acumulado do ano até outubro, houve recuo de 0,4% no emprego, enquanto nos últimos 12 meses, houve alta de 0,1%, informou a Abimaq.
No ano, segundo a associação, houve criação de pouco mais de 1 100 postos de trabalho. Entre os grupos setoriais, houve admissões nos produtores de máquinas para logística e para construção de componentes ao longo de 2023, destacou a associação.
Nuci
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da indústria de máquinas e equipamentos brasileira encerrou o mês de outubro em 75,5%, mostrando estabilidade em relação a setembro.
Segundo a entidade, o setor operou em outubro, em média, em 2 turnos. A carteira média de pedidos no mês voltou a recuar e atingiu a média de 9,3 semanas de atividade. O resultado, segundo a Abimaq, foi puxado pela piora nas encomendas de máquinas para indústria de transformação e de construção civil.