A importação de videogames registrou crescimento de 63%Reprodução / EA
O movimento vai na contramão de outras categorias de importações, como as de pequeno valor, que sofreram queda nos primeiros meses do ano.
“A tributação afeta diretamente os preços finais dos jogos, consoles e acessórios. Com valores mais baixos, os consumidores se dispõem a comprar mais jogos, ou até mesmo adquirir eletrônicos que antes estavam fora de seu orçamento”, completa.
O executivo ainda pontua que “importar jogos e brinquedos é uma maneira de oferecer preços mais competitivos no mercado, e como as importações levam mais tempo para chegar aos estoques, há todo um planejamento por parte dos comerciantes em torno disso”, avalia.
Um dado que chama a atenção é a força da China nesse mercado. O país é o principal exportador dessas mercadorias para o Brasil, representando 86% do total importado nos primeiros dez meses de 2023, configurando 2,7 p.p. a mais que o número consolidado em 2022. Com isso, em valores, esse crescimento chinês representou US 96 milhões Vietnã com 3,5% e México com 2,4% completam o top 3 dos principais exportadores.
"A China apresenta uma competitividade enorme relacionada a custos e produção. E no setor de lazer, sobretudo com jogos e brinquedos, isso é ainda mais evidente”, afirma Baltieri. “Portanto, não chega a surpreender sua liderança nas exportações desses produtos. Por outro lado, as empresas locais também podem se beneficiar disso, uma vez que podem ter acesso a produtos em condições mais favoráveis e, assim, manter a competitividade de seus negócios”, diz.
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