Alimentos foi um dos grupos que apresentaram baixa nos preçosValter Campanato/Agência Brasil
IPC-S arrefece a 0,27% no fechamento de novembro, de 0,45% em outubro, diz FGV
Baixa no índice puxado pelas despesas com educação, passagens aéreas e alimentação
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou o ritmo de alta a 0,27% no encerramento de novembro, após fechar outubro com variação de 0,45%. Na terceira quadrissemana de novembro, a alta foi de 0,43%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 1, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado o índice acumula alta de 3,61% nos últimos 12 meses.
O resultado do mês ficou abaixo do piso das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, de 0,30%. A mediana indicava variação de 0,37%.
Nesta leitura, houve arrefecimento em sete das oito classes de despesas que compõem o indicador, com destaque para Educação, leitura e recreação (2,15% para 1,28%) puxado por passagem aérea (10,55% para 6,56%).
Também desaceleraram Alimentação (0,67% para 0,47%), Saúde e Cuidados
Pessoais (0,20% para -0,02%), Transportes (-0,32% para -0,38%), Vestuário (0,08% para -0,11%), Despesas Diversas (1,28% para 1,24%) e Comunicação (-0,05% para -0,09%) puxados, respectivamente, por hortaliças e legumes (8,70% para 6,01%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,23% para -1,19%), tarifa de táxi (3,45% para 2,34%), relógios e bijuterias (0,91% para 0,29%), alimentos para animais domésticos (0,87% para 0,17%) e tarifa de telefone residencial (-0,27% para -0,50%).
O grupo Habitação, em contrapartida, foi o único a registrar aceleração nesta leitura do IPC-S (0,22% para 0,29%), influenciado por aluguel residencial (-0,03% para 0,62%).
Influências
A maior influência para baixo no IPC-S partiu de gasolina (-2,03% para -2,22%). Em seguida, aparecem perfume (-2,66% para -6,33%); tomate (-2,82% para -4,75%); leite longa vida (-3,65% para -2,25%) e mamão papaya (-0,74% para -6,57%).
Na outra ponta, as maiores influências de alta partiram de passagem aérea (10,55% para 6,56%); serviços bancários (2,19% para 2,19%); cebola (41,01% para 35,20%); tarifa de eletricidade residencial (1,06% para 1,04%) e plano e seguro de saúde (0,64% para 0,64%).
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