Junho foi o único mês do ano em que houve mais depósitos do que saquesJosé Cruz/Agência Brasil
O resultado negativo, entretanto, foi menor do que o verificado em novembro de 2022, quando os brasileiros sacaram R$ 7,42 bilhões a mais do que depositaram na poupança. Em relação ao mês anterior, a diferença foi maior. Em outubro de 2023, houve saída líquida de R$ 12,16 bilhões.
No mês passado, foram aplicados R$ 326,57 bilhões, contra saques de R$ 329,88 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 5,41 bilhões.
Retirada líquida
Em 2022, a caderneta registrou fuga líquida (mais saques que depósitos) recorde de R$ 103,24 bilhões, em um cenário de inflação e endividamento altos.
Em 2020, a poupança tinha registrado captação líquida (mais depósitos que saques) recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuíram para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.
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