Grupo Bens Intermediários foi influenciado pelo subgrupo combustíveis Marcelo Camargo/Agência Brasil
O IGP-10 passou de uma alta de 0,62% em dezembro para um aumento de 0,42% em janeiro. O índice acumulou uma redução de 3,20% em 12 meses.
"Combustíveis, açúcar e soja explicam a desaceleração do índice ao produtor, que registrou alta de 0,42%, aproximadamente metade da variação do mês anterior. Nesta edição, o óleo diesel atingiu o ápice do último reajuste autorizado pela Petrobras. Nas próximas apurações, o diesel terá uma contribuição menor para o arrefecimento da taxa do IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo)", diz André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais passaram de alta de 0,36% em dezembro para 1,04% em janeiro, tendo como principal contribuição o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa acelerou de 1,25% para 8,91%.
O grupo Bens Intermediários passou de -0,20% em dezembro para -1,42% em janeiro, influenciado pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa saiu de -0,35% para -6,12%.
O grupo Matérias-Primas Brutas passou de 2,45% em dezembro para 1,88% em janeiro, com contribuição dos itens: soja em grão (de 1,76% para -1,26%), cana-de-açúcar (de 0,37% para -1,35%) e mandioca/aipim (de 3,44% para -2,61%).
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