Para este ano, a mediana para o crescimento do PIB continuou em 1,60%Agência Brasil
Para este ano, a mediana para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro continuou em 1,60%. Um mês atrás, era de 1,59%. Considerando apenas as 28 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2024 variou de 1,65% para 1,62%.
Para 2025, o documento trouxe manutenção na estimativa de crescimento do PIB, em 2,0%, como já estava um mês atrás. Considerando as 21 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB de 2025 também seguiu em 2,0%.
Em relação a 2026, a mediana continuou em 2,0% pela 26ª semana consecutiva. O boletim ainda trouxe a estimativa de crescimento para 2027, que se mantém em 2,0% por 28 semanas.
A estimativa do Ministério da Fazenda para o crescimento do PIB de 2024 é de 2,2%. Já no Banco Central, a projeção atual é de avanço de 1,7% neste ano, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro.
A Lei Orçamentária Anual de 2024 prevê superávit de R$ 2,8 bilhões este ano (0% do PIB). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já avisou que o governo "dificilmente chegará à meta zero", até porque o chefe do Executivo "não quer fazer cortes em investimentos e obras."
A mediana do Focus para o déficit nominal em 2024 também ficou estável, em 6,80% do PIB, o mesmo nível em que estava um mês atrás. O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. O resultado nominal reflete o saldo já após o gasto com juros e outras despesas financeiras.
A estimativa para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto em 2024 também permaneceu inalterada, em 63,60%. Um mês atrás, era de 64,25%.
O déficit nominal projetado para 2025 passou de 6,20% para 6,29% Um mês atrás, era de 6,20%. Já a estimativa para a dívida líquida ficou estável em 66,0% do PIB, ante 66,40% quatro semanas antes.
Na semana passada, o Copom cortou a Selic pela quinta vez consecutiva em 0,50 ponto percentual, para 11,25% ao ano. O colegiado manteve a sinalização de que o ritmo de corte de 0,50 ponto continua sendo o mais apropriado para as próximas reuniões — no plural.
No encontro da semana passada, o Copom repetiu que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.
No Relatório de Mercado Focus, a projeção para a Selic no fim de 2025 continuou em 8,50%, igual a um mês antes. Para 2026, a projeção seguiu em 8,50% pela 27ª semana consecutiva. Para 2027, a estimativa também seguiu em 8,50%, nível em que se mantém por 26 semanas.
A mediana para 2025 ficou estável, em 3,99%. Quatro semanas antes, estava praticamente no mesmo nível, em 3,98%.
Calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os IGPs são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos valores dos produtos de atacado, como as commodities.
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