As Lojas Americanas se envolveram em uma polêmica grande! Desta vez, foi encontrado um rombo de R$ 20 bilhões nas contas da empresaDivulgação
Americanas adia para próximo dia 26 a apresentação do balanço dos nove primeiros meses de 2023
Segundo a companhia, apesar da conclusão dos trabalho de elaborações e auditorias, o rito de aprovação na governança não foi totalmente cumprido
A Americanas voltou a adiar a publicação dos balanços referentes aos nove primeiros meses do ano de 2023, desta vez para a próxima segunda-feira, 26, antes da abertura do mercado. A companhia havia marcado a publicação dos números para esta segunda, dia 19, e faria uma teleconferência com o mercado na manhã desta terça-feira, 20.
Segundo a Americanas, apesar de o trabalho de elaboração das informações estar finalizado e de os procedimentos de auditoria estarem "substancialmente concluídos", não foi possível cumprir todo o rito de aprovação das informações na governança interna da varejista.
A divulgação já havia sido adiada anteriormente: aconteceria em dezembro do ano passado, foi para janeiro deste ano e depois, para fevereiro. A teleconferência da rede foi remarcada para o próprio dia 26, mas a Americanas não informou o horário exato em que acontecerá.
Fraude contábil
Em recuperação judicial desde o começo do ano passado, com dívidas que superam os R$ 40 bilhões, a Americanas descobriu uma fraude contábil em balanços passados que a obrigou a reapresentar os números de 2021, e que adiou por quase um ano a publicação das informações de 2022. Em novembro, a companhia informou ter tido um prejuízo de R$ 12,9 bilhões no ano retrasado, o dobro da perda reconhecida em 2021.
O plano de recuperação judicial da Americanas foi aprovado pelos credores em dezembro, e prevê que a companhia receberá uma capitalização de R$ 24 bilhões. Metade será em dinheiro, com aporte do trio de acionistas de referência, formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Outra metade virá da conversão de dívidas dos credores, entre eles os maiores bancos do País.
O plano ainda precisa ser homologado pela Justiça do Rio de Janeiro, em que corre a recuperação judicial da empresa.
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