"É uma enorme perda. Era uma pessoa muito querida e muito comentada no âmbito dos banqueiros centrais", declarou Campos Neto, que participou nesta quarta de evento realizado pela Frente Parlamentar da Economia Verde.
"O Pastore sempre foi uma pessoa que defendeu o Banco Central. Uma vez o encontrei em um avião e ele disse que, sempre que houvesse algum evento no BC, poderíamos convidá-lo. Ele dizia que era apaixonado pelo BC e que sempre iria defender as causas da instituição."
Pastore presidiu o Banco Central entre 1983 e 1985, no governo do ex-presidente João Figueiredo, último período da ditadura militar. Na época, o economista teve participação ativa nas negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a dívida externa brasileira.
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