Pesquisa revelou o impacto das compras com vale-alimentação no faturamento dos supermercadosReprodução

O número de transações com vale-alimentação em supermercados cresceu 2,7% no mês de março, segundo pesquisa da Alelo, especialista em benefícios, gestão de despesas corporativas e incentivos, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O Índice de Consumo em Supermercados (ICS) mostra que outros números também aumentaram no período, como as vendas efetivas (5,1%) e o valor médio de transação (2,3%).
Observando o desempenho do índice no mesmo período, em 2023, verifica-se que o número de transações cresceu 12,2% e o valor transacionado aumentou 22,6%. Os destaques regionais desta análise incluem as regiões do Sul (+26,2%), Centro-Oeste (+24,2%) e Nordeste (+23,1%).
Consumo em restaurantes
O mês de março foi desafiador para os restaurantes em relação ao mês anterior, com o recuo de 1,3% no número de transações efetivadas. No contra fluxo, o valor transacionado cresceu 1,1% e o valor médio por transação também aumentou, 2,4%.
Os restaurantes das regiões Norte (+8,9%), Nordeste (+4,3%), Sul (+2,5%) e Centro-Oeste (+2,4%) também tiveram elevação no uso do benefício refeição.
Comparando os dados de março do ano anterior, o número de transações efetivadas teve queda de 4,6%, com o aumento nos preços das alimentações contribuindo para esse recuo.
Regionalmente, o crescimento de consumo teve destaques na região Norte (+20,9%), Nordeste (+9,8%) e Centro-Oeste (+9,6%).
Contraste no comportamento dos preços
De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março foi de 0,16%, o que representa uma desaceleração em relação a fevereiro (0,83%). O grupo alimentação e bebidas foi o que registrou o maior impacto (0,11 p.p.) e a maior variação no mês (0,53%), mas também em desaceleração, isto é, abaixo da que havia sido registrada em fevereiro (0,95%).
A Alimentação no domicílio desacelerou de 1,12% em fevereiro para 0,59% em março. Destacam-se as altas da cebola (14,34%), do tomate (9,85%), do ovo de galinha (4,59%), das frutas (3,75%) e do leite longa vida (2,63%). A refeição fora de casa também desacelerou (0,35%) em relação ao mês passado, embora a inflação do lanche tenha acelerado de 0,25% para 0,66%. Os preços da refeição (0,09%) apresentaram uma alta inferior à de fevereiro (0,67%).