Proposta do deputado Zucco inclui créditos contratados em 2024 para investimento e comercializaçãoReprodução das Redes sociais
Câmara acelera projeto que suspende por dois anos dívida de crédito rural para produtores do RS
Casa tem outras duas propostas para beneficiar afetados pelas enchentes
Brasília - A Câmara aprovou nesta terça-feira, 21, regime de urgência para três projetos de lei que beneficiam o Rio Grande do Sul. Com isso, as propostas poderão pular a etapa de tramitação nas comissões e ser votadas diretamente no plenário.
Um dos textos suspende por dois anos as dívidas de produtores rurais do estado; outro estabelece condições para que as empresas sejam liberadas de dar reembolso imediato para shows e eventos cancelados por causa das enchentes; e um terceiro isenta eletrodomésticos da linha branca de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para quem for atingido por catástrofes como a que ocorre em solo gaúcho.
O projeto que suspende o pagamento das dívidas dos produtores rurais é de autoria do deputado Zucco (PL-RS). Essa medida inclui créditos contratados em 2024 para investimento e comercialização.
No caso de créditos para custeio, há anistia. Além disso, o texto cria uma linha de crédito para catástrofes e regulamenta o seguro de renda mínima de dois anos para os produtores atingidos pelos desastres.
"Essa medida permitirá que os produtores sigam na atividade agropecuária, viabilizando equilíbrio econômico e de produção em âmbito nacional para oferta de produtos e abastecimento do mercado interno", diz a justificativa do projeto.
Já a segunda proposta foi protocolada pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) e dispensa as empresas de reembolso por cancelamentos se disponibilizarem a remarcação dos serviços, das reservas e dos eventos adiados ou ofereçam crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços.
"As medidas propostas são semelhantes às adotadas durante a pandemia da covid-19 e incluem a possibilidade de remarcação de serviços, reservas e eventos adiados, bem como a disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços, reservas e eventos oferecidos pelas respectivas empresas", afirma o texto.
"Em circunstâncias tão excepcionais, exigir o reembolso imediato dos valores pagos pelo consumidor não seria razoável, pois poderia agravar a situação econômica de muitas cidades no Estado que dependem do turismo e eventos culturais", emenda Van Hattem.
O terceiro projeto que teve a urgência aprovada é de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS), segunda secretária da Mesa Diretora da Câmara. O texto isenta de IPI eletrodomésticos nacionais como fogão, geladeira e máquina de lavar roupa para afetados por catástrofes ambientais.
"Isentar o IPI na compra de eletrodomésticos da linha branca é uma maneira eficaz de fornecer apoio direto e imediato às vítimas, ajudando a restaurar um senso de normalidade em suas vidas", diz o projeto. "Ao isentar o IPI, as vítimas terão a oportunidade de adquirir esses produtos essenciais, garantindo um ambiente seguro e saudável para suas famílias", afirma outro trecho.
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