Formalizar-se como MEI é uma das principais opções do estrangeiro no PaísDivulgação

Ao imigrar para outro país, o empreendedorismo acaba sendo uma alternativa de fonte de renda. Levantamento do Sebrae Rio, com base nos dados da Receita Federal, aponta que entre os anos de 2023 e 2022 houve um aumento de 36,51% de microempreendedores individuais estrangeiros de outras nacionalidades no Brasil. O Rio de Janeiro é o quarto estado (8,1 mil) com maior número de MEI de outra nacionalidade, ficando atrás de São Paulo (44,3 mil), Santa Catarina (8,9 mil) e Paraná (8,1 mil).

Dentro do universo de mais de 15 milhões de MEI no país, os estrangeiros representam 0,6% desses negócios, ou seja, 101,2 mil empresas são lideradas por pessoas de outras nacionalidades. No Brasil, os microempreendedores individuais imigrantes com maior percentual são venezuelanos, bolivianos e colombianos. Já no Rio de Janeiro, argentinos, portugueses e angolanos são os principais donos de pequenos negócios. Esses empreendedores representam 0,5% dos MEI em funcionamento no Estado do Rio de Janeiro.

“Oportunidade e necessidade são fatores determinantes para quem empreende. Ao chegar a um novo país, muitas vezes, o empreendedorismo acaba sendo uma alternativa de fonte de renda” avalia Sergio Malta, diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio.

Das atividades de negócios criadas pelos MEI no geral, os principais negócios no Rio de Janeiro são: cabeleireiros, manicure e pedicure; comércio varejistas de artigos do vestuário e acessórios; fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar; obras de alvenaria e promoção de vendas.