Líder do governo no Senado, Jaques WagnerJefferson Rudy/Agência Senado
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), não incluiu a PEC na pauta da quarta-feira, mas deixou aberta a possibilidade de leitura do relatório desde que houvesse concordância entre os integrantes do colegiado. "Se depender disso (consenso na CCJ), então ele (Alcolumbre) não deixa (realizar a leitura)", afirmou o petista.
Wagner também disse que o governo se opõe ao debate sobre a autonomia orçamentária do BC. Afirmou que "eles (defensores da PEC) querem sair do Orçamento (da União) para gastar mais".
O líder do governo defendeu que o debate sobre as restrições orçamentárias da entidade monetária possa acontecer, mas a partir de outras premissas.
"Preferia que o debate não fosse travado assim. Preferia que fosse pelos argumentos por mais dinheiro. Eles podiam propor um bloqueio (máximo), como tem para educação, para o BC é x%. Prefiro discutir tecnicamente, em vez de se é autonomia ou não", afirmou Jaques Wagner.
Para o petista, os defensores da PEC de autonomia do BC não conseguiram estabelecer seus argumentos como um "dogma" (ou seja, inquestionáveis).
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