Nuci de mão de obra subiu 0,6 pontoIakov Filimonov / Freepik
O avanço nesta leitura refletiu o crescimento do Índice de Situação Atual (ISA-CST), que subiu 1,5 ponto, a 97,0 pontos. Houve, nesta abertura, alta de 1,5 ponto na situação atual dos negócios e de 1,6 ponto no indicador de volume de carteira de contratos. Em contrapartida, o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 1,3 ponto, para 98,0 pontos. Neste mês, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses teve queda de 2,6 pontos, enquanto o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses recuou 0,1 ponto.
"A avaliação setorial sobre o ambiente corrente de negócios tem melhorado seguidamente desde o ano passado. O indicador de evolução recente alcançou novo recorde no ano, apontando que a atividade segue aquecida, gerando escassez de trabalhadores qualificados, que em agosto voltou a aumentar. Essa é a principal limitação ao crescimento do setor no cenário atual", ressaltou, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo.
Ela destacou que o Indicador de Expectativas devolveu parte da alta de julho, com as oscilações provavelmente influenciadas pelas pautas do cenário macroeconômico, agora sob efeito da possibilidade de elevação de juros.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção, por sua vez, avançou 0,5 ponto nesta leitura, atingindo 80,0%. O Nuci de mão de obra subiu 0,6 ponto, a 81,4%, enquanto o Nuci de Máquinas e Equipamentos avançou 0,5 ponto, a 74,6%.
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