Encontro entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente LulaRicardo Stuckert
"Expus para ele a situação da reforma tributária, o que está para ser decidido pela Câmara agora em caráter definitivo. Também tratamos das questões das medidas fiscais, também apresentei para ele os relatores, como é que a gente está tentando encaminhar, a necessidade de votação essa semana e alguns projetos das reformas microeconômicas também que precisam ser votadas essa semana", explicou o ministro.
Haddad disse que ele mostrou um panorama para Lula da situação de cada medida, tanto no Senado quanto na Câmara, para que o presidente possa agir, caso julgue necessário. "Dei o quadro para ele desses três blocos de medidas para que ele pudesse, eventualmente, julgar a conveniência de tomar alguma providência, dar algum telefonema tranquilizador para acelerar as coisas", afirmou, que acrescentou estar voltando a Brasília porque "tem muito trabalho" na capital federal.
Sobre a reforma tributária, Haddad disse que expôs a questão do Imposto Seletivo. Os senadores tiraram a incidência do "imposto do pecado" de bebidas açucaradas, e não conseguiram incluir a cobrança para armas e munições. Haddad disse que expôs o cenário para orientação dos líderes da base. A intenção é garantir que o texto seja sancionado ainda este ano.
"Confesso a vocês que me surpreendi com a disposição do presidente, estava muito tranquilo. Despacho absolutamente normal, está bem, está corado, está bem, foi tranquilo", disse Haddad.
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