Oportunidades abrangem pessoas sem experiência comprovada em carteira de trabalhoMarcello Casal Jr./Agência Brasil

Após a criação de 132.138 vagas em outubro, dado revisado nesta sexta-feira, 27, o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 106.625 carteiras assinadas em novembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho.

O resultado do décimo primeiro mês de 2024 decorreu de 1.978.371 admissões e 1.871.746 demissões. O saldo é o pior resultado para este mês considerando a série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020 (sem ajustes). Em novembro de 2023, houve abertura de 121.366 vagas com carteira assinada, na série ajustada.

O mercado financeiro esperava uma diminuição do ritmo na comparação com outubro, mas o resultado veio abaixo das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. A mediana indicava a criação líquida de 125 mil vagas com carteira assinada e o intervalo das estimativas, todas positivas, variavam de 105 mil a 150 mil vagas formais criadas.
Comércio e serviço puxam emprego em novembro
A abertura líquida de 106.625 vagas de trabalho com carteira assinada em novembro foi puxada pelo desempenho do setor de comércio no mês, com a criação de 94.572 postos formais, seguido pelo serviços, que abriu 67.717 vagas.

Já a indústria fechou 6.678 vagas em novembro. Houve ainda fechamento de vagas no setor de construção, em 30.091 vagas, e na agropecuária, em 18.887 postos.

No décimo primeiro mês do ano, 21 das 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado em São Paulo, com saldo positivo de 38 562 postos de trabalho. Já o pior aconteceu no Mato Grosso, onde 7.852 vagas foram fechadas.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.152,89 em novembro. Comparado ao mês anterior, houve uma redução de R$ 7,40 no salário médio de admissão, uma queda de 0,34%.