A balança comercial do Estado acumula superávit de US$ 8,3 bilhões nos sete primeiros meses deste ano. De janeiro a julho, a corrente comercial fluminense (soma das importações e exportações) alcançou US$ 42,2 bilhões, sendo US$ 25,2 bilhões em exportações e US$ 17 bilhões em importações. Os dados são do Comex Stat, sistema de consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O Rio de Janeiro respondeu por 13,2% das exportações e 10,5% das importações nacionais nos sete primeiros meses do ano. Nesse período, os principais parceiros comerciais do Estado foram a China, com uma corrente comercial de US$ 10 bilhões, e os Estados Unidos, com US$ 9,3 bilhões. Outros parceiros importantes foram Espanha, França e Índia. O petróleo, responsável por 79% das exportações fluminenses, movimentou US$ 19,9 bilhões. A indústria siderúrgica também teve significativa participação, com US$ 1,1 bilhão em exportações.
De acordo com os dados do MDIC, a balança comercial fluminense fechou o ano passado com superávit de US$ 17,8 bilhões. A corrente comercial atingiu US$ 73,7 bilhões, sendo US$ 45,7 bilhões em exportações e US$ 27,9 bilhões em importações.
"Os efeitos das tarifas impostas pelo governo dos EUA aos produtos brasileiros deverão ser sentidos nos resultados da balança comercial de agosto. O aumento das tarifas sobre exportações brasileiras, que entrou em vigor no dia 1º de agosto, pode levar a uma redução nas exportações para os EUA e, consequentemente, afetar o saldo da balança comercial", avaliou a secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi.
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