Setor de hospedagem da Ilha Grande alerta para impacto econômico da nova taxa de turismoDivulgação

A cobrança da “taxa de turismo sustentável”, aprovada pela Câmara Municipal de Angra dos Reis no valor de R$ 95 por visitante, acendeu o alerta entre empresários da Ilha Grande. Representantes do setor afirmam que a medida pode encarecer o destino e afetar a principal fonte de renda da região: o turismo.
Segundo a Associação dos Meios de Hospedagem da Ilha Grande (AMHIG), o novo valor eleva significativamente o custo de acesso para famílias e pode reduzir o fluxo de visitantes, com reflexos diretos na economia local. “Um casal com dois filhos gastará quase R$ 1.180 apenas com barco e taxa. Isso é incentivo ao turismo?”, questiona a entidade.
O turismo representa cerca de [inserir percentual ou estimativa, se houver] da movimentação econômica da Ilha Grande, com centenas de pousadas, restaurantes e embarcações que dependem da chegada de visitantes. Para a AMHIG, a cobrança ameaça a sustentabilidade financeira de pequenos empreendedores e a geração de empregos.
Um estudo técnico da própria Prefeitura de Angra dos Reis, que embasou o projeto original, sugeria uma taxa de apenas R$ 2,70, com destinação específica a um fundo ambiental. A versão aprovada, no entanto, prevê o repasse direto ao caixa do município.
O tema será debatido nesta terça-feira (11), às 10h, em audiência pública na Alerj, convocada pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente.