Ana Passos destacou a importância do apoio da Reafro para incrementar o seu negócioUrbano Erbiste/Divulgação

A Caixa inaugurou nesta segunda-feira, 8, na região da Pequena África, na Zona Portuária, o seu primeiro Hub de Impacto em Economia Criativa. Instalado no edifício Aqwa Corporate, o novo espaço do banco vai oferecer estrutura, formação e apoio técnico para impulsionar iniciativas que promovam inovação, empregabilidade e inclusão produtiva, fortalecendo negócios de impacto com foco em diversidade, cidadania financeira e desenvolvimento sustentável.

“Esse espaço foi criado para quem deseja transformar a sua realidade. Ele foi pensado para impulsionar empreendedorismo e empregabilidade, apoiando a profissionalização e formalização de trabalhadores criativos, microempreendedores e jovens. É um projeto que só se tornou realidade graças à união de parceiros que acreditam na transformação e no poder da colaboração, somando esforços para ampliar oportunidades e promover inclusão”, afirmou o presidente da Caixa, Carlos Vieira.

O Hub é um espaço de articulação e desenvolvimento territorial, onde histórias, saberes e projetos encontram suporte para ampliar e qualificar a sua atuação. Respeitando vocações locais e formas de trabalho já consolidadas, o Hub oferece capacitação, orientação e acesso a mercados, com o propósito de transformar criatividade em soluções práticas, fortalecer redes comunitárias e gerar modelos replicáveis.

Parcerias

Na inauguração do espaço, BNDES, Senac e Firjan assinaram Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com a Caixa, consolidando uma rede de apoio ao desenvolvimento do território. As instituições atuarão em áreas como formação profissional, apoio técnico, empregabilidade, desenvolvimento de negócios e fortalecimento da economia criativa. Também presente no evento, o Sebrae assinará o ACT posteriormente, ampliando o apoio ao empreendedorismo local.

A abertura do Hub teve ainda uma feira de produtos da Rede Brasil Afroempreendedor (Reafro). À frente da marca Okô Indumentárias Africanas, Ana Passos contou que foi graças ao apoio da Reafro que ela transformou um antigo hobby em profissão. “Estou aqui para que outros depois de mim possam chegar, possam acreditar que é possível mudar. Este projeto vai mudar a vida de outras pessoas, e eu quero estar aqui no primeiro dia de aula para mostrar que é possível”, disse.