Projeto precisa ser analisado pela Câmara e pelo Senado antes de virar leiImagem internet
A proposta também exige a formatação e divulgação de programas educacionais pelos governos federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal, com o objetivo de disseminar valores éticos de respeito à dignidade humana.
Além disso, o projeto de lei garante aos entregadores em situação de violência o acesso aos serviços da Defensoria Pública ou de Assistência Judiciária Gratuita. Estabelece ainda a presunção de dano para arbitramento de indenização nos casos de violência, independentemente de comprovação de prejuízo.
Em relação à responsabilidade, o texto prevê que, nos casos de violência patrimonial, as plataformas de aplicativo respondam solidariamente com os agressores, podendo buscar ação regressiva para ressarcimento de perdas e danos.
O projeto também estabelece que as medidas de segurança sejam divulgadas pelas plataformas de aplicativo.
O PL precisa passar pelas comissões para depois chegar ao plenário. Caso a lei seja aprovada na Câmara, o texto será levado ao Senado.
De acordo com o estudo feito pelo Sindicato dos Motoboys de São Paulo, sete em cada 10 entregadores já foram vítimas de violência no trabalho no Brasil. Entre as ocorrências mais comuns estão roubos (42%), agressões verbais (32%) e ameaças (20%). Esses números evidenciam a vulnerabilidade enfrentada por esses profissionais.
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