Najila Trindade - Reprodução
Najila TrindadeReprodução
Por iG
São Paulo - A modelo Najila Trindade, que acusa o jogador Neymar Jr. de estupro e agressão, voltou a se pronunciar sobre o caso em entrevista ao programa Câmera Record, da TV Record, na noite deste domingo.

Diferente das outras entrevistas que concedeu, Najila Trindade foi quem procurou a produção do programa da TV Record para desabafar e conversou apenas com as jornalistas mulheres da equipe.

Perguntada sobre o que as pessoas falam sobre ela, a modelo se defendeu. “Me julgar agora, quando acabaram de conhecer a minha figura, falando que eu não sou responsável porque eu devo um apartamento ou devo a faculdade chega a ser ridículo. Porque eu sou mãe, eu sou filha, então eu sei da minha vida e das minhas responsabilidades. Eu sei que nunca deixei faltar nada para o meu filho, independente da minha crise financeira. Eu cuido dele, cuido de mim, cuido de quem eu posso”, disse.

Najila também afirmou que ouve muitos xingamentos na rua. “As pessoas me xingam e cada um tem uma versão. Para até que elas que viveram isso”, comentou. A modelo também voltou a falar sobre perder a vontade de viver. Em entrevistas passadas, ela já tinha comentado sobre o assunto. “Pensei em besteira, foi uma situação muito difícil”, disse.

O programa também usou psicólogos que analisaram as falas dela durante a entrevista, apontando que a modelo está passando por um momento de grande sofrimento e que precisa de um acompanhamento psiquiátrico .

Najila também falou da família e se recusou a comentar sobre o ex-marido. Ao comentar sobre o filho, ela disse que o menino está traumatizado e que não quis vir para São Paulo desde que tudo aconteceu (ela e a família são da Bahia).

Quando o assunto foi propriamente a investigação contra Neymar , Najila não quis falar sobre o tablet desaparecido. “Eles [investigadores] estão procurando não sei o quê. O que foi levado daqui”, disse. “[sobre o tablete] não posso falar sobre isso” finalizou.

A acusação de Najila Trindade contra Neymar ainda está sob investigação da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, na zona sul da capital paulista.