Por O Dia
Le Havre, França - Um dia após a eliminação brasileira na Copa do Mundo da França diante das donas da casa, Marco Aurélio Cunha, coordenador de seleções femininas da CBF, deixou o seu futuro e o do técnico Vadão nas mãos do presidente da entidade, Rogério Caboclo. O dirigente ainda elogiou o trabalho do comandante, que chegou ao Mundial com críticas por conta de nove derrotas consecutivas. 
"Acho que ele (técnico da seleção) fez uma ótima Copa (do Mundo), independentemente das críticas de costume contra ele. Agora quem decide o futuro da seleção é o presidente da CBF. Sou tão funcionário da CBF quanto o Vadão", ressaltou Marco Aurélio, em entrevista coletiva na porta do hotel onde o time de Marta estava hospedado, antes de seguir ao aeroporto para embarcar no voo de volta ao Brasil.
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Marco Aurélio também deixou claro que estaria preparado para deixar o cargo também:  "Se (os dirigentes) acharem, chegando ao Brasil, que nosso tempo (dele e de Vadão) deu, a gente vai entender. Se quiserem que a gente prossiga, a gente prossegue. Estou com a minha consciência absolutamente tranquila. Fiz tudo o que eu pude por essa Seleção".