Nova York - Em seu retorno aos Estados Unidos, a seleção americana feminina de futebol que conquistou o tetracampeonato mundial na França participou, nesta quarta-feira, do New York Ticker-Tape Parade. O evento, que tem o objetivo de homenagear grandes acontecimentos e heróis do país em um desfile, se transformou num ato político em volta de mulheres de um dos times mais ativistas dos Estados Unidos. Os gritos pedindo igualdade salarial entre homens e mulheres, que começaram com o título americano em cima da Holanda, tiveram vez também no desfile, assim como cartazes de protesto.
A festa teve como protagonista a capitã do time, a meia Megan Rapinoe. A equipe não fez a tradicional visita dos campeões americanos à Casa Branca, na capital Washington, em consequência da briga entre a atleta e o presidente Donald Trump ainda durante a competição.
Em frente à prefeitura de Nova York, Rapione discursou: "Essa é a minha mensagem para todos vocês. Nós temos que ser melhores. Temos que amar mais e odiar menos. Ouvir mais e falar menos. Temos que saber que isso é responsabilidade de todo mundo".
Foi a segunda vez que a seleção feminina americana de futebol participou do evento em Nova York. Em 2015, depois de conquistar a terceira Copa do Mundo do país, as jogadoras também foram as estrelas da parada americana.
Na campanha do tetracampeonato mundial, a seleção americana marcou 26 gols e sofreu apenas três nos sete jogos disputados na competição na França.
