Por O Dia
São Paulo - A polícia decidiu não indiciar Neymar pelos supostos crimes de estupro e agressão. O inquérito que apurava as acusações feitas pela modelo Najila de Souza contra o jogador do Paris Saint-Germain foi concluído ontem pela delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher.
As promotoras do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) podem oferecer denúncia, pedir o arquivamento do inquérito ou novas diligências. O Ministério Público tem 15 dias para se manifestar.
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No dia 31 de maio, em uma delegacia de São Paulo, a modelo registrou uma ocorrência de estupro em um encontro num hotel em Paris, no dia 15 de maio. O pai de Neymar, que cuida da sua carreira, afirmou que o atleta estava sendo vítima de extorsão. No dia 2 de junho, Neymar divulgou um vídeo em seu Instagram declarando-se inocente e divulgando o conteúdo da conversa que teve com a Najila num aplicativo de mensagens, com mensagens borradas. A publicação acabou sendo retirada do ar pelo Instagram por “violar as Diretrizes da Comunidade”.
Neymar, então, passou a ser investigado no Rio pelo vazamento de fotos íntimas da modelo. Em depoimento, ele afirmou que um integrante de sua assessoria e um técnico em informática foram os responsáveis por juntar o vídeo às mensagens que ele havia trocado com a mulher e publicar na rede social.
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Em seu depoimento na delegacia em São Paulo, no dia 7 de junho, Najila contou que o vídeo de um segundo encontro com Neymar em Paris estaria em um tablet que foi furtado em seu apartamento, em São Paulo.