
Ainda na terça-feira, uma das testemunhas do caso afirmou, em entrevista, ter tentado evitar as agressões de Edison Brittes ao ex-atleta. Relembre os principais capítulos do crime!

Daniel foi assassinado em outubro de 2018 (Foto: Rubens Chiri / São Paulo)
Além do São Bento, São Paulo, Botafogo, Coritiba e Ponte Preta manifestam, em suas respectivas redes sociais, o pesar pelo falecimento do jogador de 24 anos.
Dias depois, dezenas de pessoas vão ao velório do ex-jogador. No dia 29, Edison Brittes Júnior, com quem Daniel estava em uma boate em Curitiba na noite anterior ao crime, liga para dar os pêsames à família.

Edison Brittes confessou o crime (Reprodução)
Também foram detidas sua esposa Cristiana e sua filha Allana, ambas por tentar acobertar o crime. Mais tarde, são presas outras três pessoas que teriam participado do homicídio (David Vollero, Ygor King e Eduardo da Silva).

Daniel estava no Coritiba (Divulgação)
Além disto, o promotor afirma que Daniel não praticaria um abuso sexual em um ambiente no qual estavam várias pessoas próximas. Aos olhos de João Milton Salles, o perfil do jogador não corresponde ao de um estuprador e nenhuma testemunha ouviu os gritos de Cristiana.
Em reportagem divulgada no "Fantástico", há uma revelação de mensagens de Daniel. O jogador, embriagado, entrou no quarto onde Cristiana estava dormindo e tirou fotos.
Daniel teve passagem pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress)
Além de Igor Kyng e David Willian Vollero, que são amigos de Allana, está no veículo Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, namorado da prima de Cristiana. De acordo com os amigos de Allana, são ouvidos murmúrios de estrangulamento.
Eduardo e Edison descem do carro e tiram Daniel do porta-malas. Igor e Daniel afirmam que, inicialmente, queriam deixar Daniel nu no meio da rua.
Família se encontrou com testemunhas (Reprodução/RPC)
Autor confesso do crime está preso (Reprodução)
EDISON BRITTES - homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
EDUARDO DA SILVA - homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual
DAVID VOLLERO - homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, denunciação caluniosa e fraude processual
YGOR KING - homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual
CRISTIANA BRITTES - homicídio qualificado, fraude processual e coação de testemunha
ALLANA BRITTES - coação de testemunha e fraude processual
EVELLYN BRISOLLA PERUSSO - denunciação caluniosa e fraude processual
O julgamento do "Caso Daniel" teve início em fevereiro deste ano, quando foram ouvidas 14 das 77 testemunhas arroladas no caso. Na porta do fórum em São José dos Pinhais, um grupo pediu "justiça". Algumas coisas começam a ser indicadas por testemunhas de acusação.
Edison Brittes e sua família (Reprodução)
Segundo informação da RPC, Allana Brittes, filha de Edison Brittes, mandou mensagens para marcar o encontro com todas as testemunhas para combinar a versão do crime aos policiais.
Família Brittes deve prestar depoimento (Reprodução)
Lucas Mineiro falou sobre o caso (Imagens: Reprodução de internet)
Lucas, que mora fora da cidade após relatar que foi ameaçado e toma medicamentos para depressão e pânico, já prestou esclarecimentos à polícia.
Allana deixa a prisão
Allana deixou a penitenciária por decisão do STJ (Foto: Reprodução)
Em entrevista ao Tribuna da Massa, a tia de Daniel comentou sobre a liberação de Allana. Regina Corrêa acredita que a acusada ficou tempo demais na cadeia, pois a jovem não participou diretamente da morte. Regina ainda disse não existir guerra entre as famílias, mesmo com o crime.
Justiça convoca novos interrogatórios para definir júri popular
Justiça definirá necessidade de júri popular para acusados (Foto: Reprodução)
Os novos interrogatórios irão definir se os sete réus irão a júri popular ou não para que suas sentenças definitivas sejam proclamadas judicialmente.