Eduardo Bauermann, do Santos, foi suspenso por 12 jogos devido à envolvimento em esquema de manipulaçõesIvan Storti/Santos

O zagueiro do Santos, Eduardo Bauermann, de 27 anos, que era esperado para prestar depoimento na CPI da Manipulação, nesta terça-feira (13), conseguiu um habeas corpus e não precisará comparecer na Câmara dos Deputados. Ele é um dos jogadores denunciados na Operação Penalidade Máxima, por envolvimento em apostas em partidas do futebol brasileiro. A informação é do "ge".
O documento de habeas corpus, que foi assinado pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), desobriga Bauermann a atender a convocação à CPI. Caso decida comparecer, o jogador pode ficar em silêncio. Mas se preferir falar, não precisará assinar nenhum termo em que se comprometa dizer a verdade.
Além de Bauermann, outro jogador convocado à CPI, Marcos Vinícius Alves Bezerra, conhecido como Romário, deve comparecer na Câmara nesta terça-feira. Apesar disso, os dois não foram localizados. Em entrevista ao "ge", o presidente da CPI, o deputado Júlio Arcoverde (PP/PI), disse que a comissão estuda medidas para buscar Marcos, que, ao contrário de Bauermann, ainda tem a obrigação de comparecer na Câmara.
Os investigados já foram julgados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Romário, ex-Vila Nova, foi banido do futebol pela participação no esquema de manipulação, além de pagar uma multa no valor de R$ 25 mil. Já Eduardo Bauermann, que teve o contrato suspenso pelo Santos, levou uma suspensão de apenas 12 jogos. Agora, eles aguardam o progresso do caso na Justiça comum.