Volante Guilherme Quintino alegou sofrer racismo em loja na Barra da Tijuca Divulgação / Instagram @_guiquintino7
Segundo o G1, o caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). As imagens de segurança e a escala de funcionários que estavam no momento do suposto crime foram solicitadas. O episódio aconteceu no Domingo (18).
Guilherme contou que quando chegou na loja, ele e sua namorada, Juliana Ferreira, se separaram por setores. Ela pegou uma ecobag que é fornecida aos clientes e a entregou para o jogador. Os dois chegaram a escolher algumas roupas, porém decidiram não levá-las.
O casal deixou a bolsa em uma arara e rumaram em direção a saída, quando um segurança da loja os abordaram. Juliana questionou a ação do funcionário, porém não obteve resposta do mesmo.
Após a conferência dos produtos, Guilherme foi liberado, porém Juliana voltou para a loja e pediu a presença do gerente. A responsável do estabelecimento afirmou que verificaria o ocorrido, mas depois de 20 minutos de espera, ela não trouxe mais explicações. A namorada do jogador também procurou o SAC do Barra Shopping.
RESPOSTA DA LOJA
Em nota, a Zara informou que continua apurando o ocorrido. A empresa diz que a abordagem contada não é prática da companhia e não reflete no posicionamento e valores da Marca. A Zara afirmou que ainda não admite qualquer ato de discriminação.
O Barra Shopping informou que lamenta o acontecido e repudia qualquer ato de discriminação. O centro de compras afirmou que está à disposição das autoridades para ajudar com a checagem dos fatos.
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