Gabriela Anelli morreu após ser atingida por garrafa no pescoçoReprodução

O corpo da jovem Gabriela Anelli, de 23 anos, que morreu na última segunda-feira (10), após ser atingida por uma garrafa de vidro nos arredores do Allianz Parque, antes da partida entre Palmeiras e Flamengo, no sábado (8), pelo Campeonato Brasileiro, foi velado e enterrado nesta terça (11), no cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo.
O velório começou às 6h e, inicialmente, foi reservado a familiares e amigos de Gabriela. Depois, às 10h30, o portão do cemitério foi aberto para não convidados. A cerimônia contou com torcedores do Palmeiras, além de membros de todas as torcidas organizadas ligadas ao clube, esses que estavam uniformizados.
Mais tarde, às 13h, o cortejo, que reuniu cerca de 200 pessoas, foi marcado por muita emoção. A jovem foi homenageada pela bateria da torcida organizada Mancha Alvi Verde, a qual fazia parte, que contou com a ajuda de torcedores do Palmeiras para cantar: "O dia que eu morrer, quero o meu caixão pintado de verde e branco, como meu coração". As informações são do portal "g1".
Emocionada, a avó de Gabriela, dona Joana Anelli, de 68 anos, se despediu da neta: "Tchau, bebê. Te amamos", disse e desabafou: "Ela perguntava: 'vó, até quando você vai me chamar de bebezinha?'. E eu dizia que ela seria minha bebezinha para sempre", relembrou.
Gabriela Anelli fazia parte da principal torcida organizada do Palmeiras, a Mancha Alvi Verde. A jovem estava perto da sede de outra uniformizada do clube paulista, a Porks, a qual seu namorado faz parte, quando estilhaços da garrafa lançada por um torcedor do Flamengo atingiram a veia jugular de seu pescoço e a glândula tireoide.
A torcedora do Palmeiras ficou internada na Santa Casa, no Centro de São Paulo, e chegou a ser operada na noite do último sábado (8). No entanto, ela acabou sofrendo duas paradas cardíacas  e não resistiu aos ferimentos.