Polícia interditou os arredores do estádio do AEK Atenas após os confrontosAngelos Tzortzinis / AFP

Atenas (GRE) - Cerca de 100 croatas se apresentaram a um tribunal em Atenas, na Grécia, nesta quarta-feira (9), para responderem a acusações de homicídio e organização criminosa. Eles são suspeitos de envolvimento nos episódios de violência que levaram à morte de um torcedor grego de 29 anos, que foi esfaqueado, horas antes do jogo entre AEK Atenas e Dínamo de Zagreb, pela fase preliminar da Liga dos Campeões. A partida seria disputada na última terça-feira, na OPAP Arena, mas foi adiada.

O grupo também está sendo acusado de agressão e posse ilegal de material explosivo. No total, são 103 suspeitos, sendo 97 croatas. As investigações por homicídio, de acordo com o "Estadão", devem diminuir a lista.

As confusões nos arredores do estádio surpreenderam a Uefa, que, como medida em meio à preocupação por casos de violência entre torcidas, sequer abriu venda para os fãs do Zagreb. Mesmo com a proibição, os torcedores da equipe croata se dirigiram à praça do jogo.

Horas depois do ocorrido, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, cobrou respostas das autoridades locais e repudiou o caso.
"Não há espaço para a violência no futebol, seja dentro, fora de campo ou na sociedade. Assim como todos da Fifa, estou comovido por todos os afetados por este trágico incidente e convoco todas as autoridades relevantes para que garantam as ações necessárias neste momento", escreveu.