Dirigentes dos clubes da Liga Forte Futebol em reuniãoDivulgação

Rio - Os clubes da Liga Forte Futebol lidam com os riscos que assumiram com as antecipações de dinheiro dos investidores Serengeti e Life Capital Partners (LCP) por intermédio da XP Investimentos. Um mês após conseguirem o adiantamento do montante, os dirigentes correm contra o tempo para tentar chegar a um acordo pela criação da liga.
Segundo informações do "ge", a XP Investimentos colocou uma taxa de juros no crédito concedido aos clubes caso a criação da liga de clubes não seja bem-sucedida. A expectativa dos dirigentes é de que os investidores Serengeti e Life Capital Partners (LCP) finalizem os trâmites burocráticos e depositem o dinheiro nas contas até outubro.
A taxa é considerada baixa para o período entre a assinatura do crédito e 15 de outubro de 2023. Ela é composta por CDI e 3% ao ano. Caso haja algum problema que atrase ou desfaça o acordo de investimento entre o Forte Futebol e esses investidores, a antecipação feita pela XP será "convertida" em um empréstimo comum. 
A partir de 16 de outubro, a taxa de juros subirá CDI +8%. Em 1º de fevereiro de 2025, se a quitação ainda não tiver sido feita, a taxa passa para CDI +10%. Os juros sobre o crédito pode chegar ao montante de R$ 12 milhões para o Fluminense, o clube que arrecadou o maior pedaço da fatia dos adiantamentos. O Tricolor recebeu R$ 43 milhões (40% do valor total). 
Como garantia, o Fluminense entregou os direitos de transmissão do Brasileirão, para a hipótese de o negócio com Serengeti e Life Capital Partners (LCP) não sair. O São Paulo, por sua vez, ofereceu a receita com o quadro social para conseguir o empréstimo de R$ 35 milhões. Cada clube ofereceu diversas receitas como garantia pensando na pior hipótese.