Guilherme Arana, lateral-esquerdo da Seleção, em entrevista coletivaVitor Silva/CBF

Cuiabá - Retornando à Seleção após mais de um ano devido à grave lesão no joelho esquerdo, o lateral Guilherme Arana ainda precisará conhecer um pouco mais Fernando Diniz, atual comandante. Nesta segunda-feira, já em Cuiabá para a preparação visando o duelo com a Venezuela, em entrevista coletiva, o jogador brincou com o pouco que já viu do técnico.
"Como sou lateral, quando jogo contra, escuto bastante ele xingar (risos). Já tenho que ir me acostumando, me adaptando. É um cara que não tem que provar nada para ninguém, está na final da Libertadores. Tenho certeza que se está aqui é porque merece", disse o lateral-esquerdo.
Guilherme Arana, a princípio, não estava na convocação para as duas próximas rodadas das Eliminatórias, contra Venezuela, na quinta-feira (12), às 21h30, na Arena Pantanal, e Uruguai, na terça-feira (17), às 21h, em Montevideo. No entanto, com a lesão de Caio Henrique, ele surgiu como opção de Diniz.
"É como se fosse a primeira vez, uma estreia, uma oportunidade nova, um ciclo novo, uma comissão nova. Venho me preparando bastante, não faz nem três meses que estou jogando após minha lesão. Infelizmente estou aqui por causa da lesão do Caio Henrique, mas futebol a gente tem que estar preparado. Não sei se vou iniciar mas estou preparando mentalmente e espero aproveitar essa oportunidade", destacou.
Com um segundo corte por lesão na posição, a saída de Renan Lodi e a entrada de Carlos Augusto, Arana deve ser titular em sua sexta convocação para a seleção brasileira. O lateral também foi campeão olímpico em 2021, em Tóquio. Ele respeita qualquer decisão, exaltou o jovem recém-chegado ao grupo, mas ressaltou a vontade de ajudar em campo.
"Respeito meu companheiro, o Carlos, garoto que vem chegando agora, mas é claro que todo jogador quer jogar, comigo não é diferente. Me preparei bastante na minha reabilitação, desde o primeiro dia já pensando no retorno, e é uma sensação muito boa estar aqui."