Pia Sundhage na época que treinava a seleção brasileira femininaThais Magalhães / CBF
Publicado 02/02/2024 17:23
Rio - Nesta sexta-feira, 2, a eliminação do Brasil da Copa do Mundo Feminina 2023 completa seis meses. A Seleção chegou na última rodada da fase de grupos com a necessidade de vencer a Jamaica para avançar às oitavas de final. No entanto, ficou no empate sem gols e acabou eliminada precocemente daquele Mundial. Nesse sentido, em entrevista ao site "ge", a então treinadora da Canarinho, Pia Sundhage, apontou como a obrigação de vencer pode ter atrapalhado a equipe.
"Não conseguimos lidar com a pressão. É diferente quando o 0 a 0 nos leva para a prorrogação ou para os pênaltis, mas o fato é que não fomos capazes de marcar. A pressão de precisar fazer um gol, não importa quem era o adversário, isso nos fez não ter precisão (nas conclusões) e não ser tão boas como fomos antes", disse Pia. 
"Nós tínhamos jogado bem o segundo tempo contra a Inglaterra (na Finalíssima) poucos meses antes, vencemos a Alemanha (amistoso), todas estavam felizes após o primeiro jogo da Copa (vitória sobre o Panamá por 4 a 0) e tivemos um erro contra a França (derrota por 2 a 1). Mas isso é futebol internacional. Eu tenho certeza de que esse time poderia ter tido sucesso, porque é realmente um bom time", completou.
Outro tema da entrevista foi Marta. Isso porque ela disse ao "Esporte Espetacular", no fim de outubro de 2023, que jogou pouco e também fora de posição naquela Copa do Mundo. Pia foi breve ao tocar no assunto.
"Não tenho comentários sobre isso, o que eu posso dizer é o que ela me disse antes da Copa: 'Pode me colocar onde quiser, eu jogo em qualquer posição pelo Brasil, na esquerda, no ataque, onde for'. Se ela não se sentiu feliz, eu apenas sinto muito", pontuou a treinadora.
No dia 30 de agosto, dez dias após o fim da Copa do Mundo 2023, Pia foi demitida do cargo de treinadora da seleção brasileira. Já no dia 16 de janeiro deste ano, ela foi oficializada como a nova técnica da seleção feminina da Suíça.
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