Presidente do Atlético-GO, Adson Batista, ficou inconformado com a arbitragem em jogo contra o FlamengoDivulgação /Atlético-GO
Publicado 15/04/2024 11:59
A indignação do Atlético-GO não ficou somente na nota oficial e nas declarações do técnico Jair Ventura e de jogadores. O presidente do clube, Adson Batista, foi ainda mais duro e subiu o tom com acusações contra a arbitragem de Andre Luiz Skettino (MG) na vitória do Flamengo por 2 a 1, no domingo (14) no Serra Dourada, pelo Brasileirão.
"Foi um assalto, uma vergonha. A máfia da arbitragem estava presente. Não são todos os árbitros, mas o que esse cidadão de Minas Gerais veio fazer é uma vergonha", afirmou Adson em entrevista coletiva na noite de domingo.
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O árbitro foi o principal alvo dos ataques do dirigente, mas não o único. Os presidentes da CBF, Ednaldo Rodrigues, e da Comissão de Arbitragem da entidade, Wilson Seneme, também foram citados.
"Se o Ednaldo não tiver moral para tomar uma atitude ele pode desistir. Sinceramente, desiste de tudo do futebol. Seneme, pede para sair. Você não dá conta de controlar essa máfia", continuou.
O presidente do Atlético-GO não quis se aprofundar sobre as acusações do dono da SAF do Botafogo, John Textor, de manipulação de jogos no Brasileirão de 2023. Ao citar a falta de provas apresentadas pelo americano até o momento, Adson Batista seguiu com acusações contra a arbitragem brasileira, também sem comprovar.
"Você faz investimento, trabalho sério, vem um cidadão mal-intencionado, o tempo todo intimidando nossos jogadores, invertendo fala e ajudando o Flamengo, que não precisa disso. Recebi mensagem de vários grandes clubes do Brasil, indignados com o que aconteceu . Uma vergonha. O Atlético foi assaltado por um cidadão mau-caráter, entrou o tempo todo invertendo tudo, agradando a torcida do Flamengo", reclamou o dirigente, que não se preocupa com possíveis punições pelo desabafo:
"Pode me suspender, fazer o que for, ninguém vai mudar o que penso. Isso aqui é uma máfia. Não é toda a arbitragem brasileira. Tem bons árbitros, mas a maioria não tem condição de apitar futebol profissional, são árbitros sem condição moral e técnica".
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