John TextorLeonardo Bessa / Agência O Dia

Rio - O administrador do futebol do Botafogo, John Textor continua mantendo seu discurso firme em relação ao Brasileiro de 2023 e, na zona mista do Estádio Nilton Santos após a derrota do Botafogo para o Junior Barranquilla pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores, voltou a falar sobre uma possível manipulação de resultados no futebol brasileiro.
Em pronunciamento sério e em tom de irritação, o acionista majoritário da SAF do Alvinegro fez pelo direto aos presidentes de Palmeiras e São Paulo, Leila Pereira e Julio Casares, respectivamente, dando uma versão mais detalhada.
"Não fiz nenhuma acusação contra Palmeiras ou São Paulo. O que fiz foi entregar evidências de manipulação de jogadores envolvidos em manipulação de jogos. Não sei quem fez essas pessoas se envolverem nisso. Não sei se é alguém é particular, não é meu trabalho, estou tentando administrar um clube de futebol. Mas, quando aconteceu no ano passado e descobri que aconteceu no outro ano, com impacto em times diferentes no Brasil, que nada têm a ver com o Botafogo, tive que fazer algo a respeito", afirmou o empresário.
Após citar em uma nota publicada em seu site oficial dois jogos do Palmeiras com o que diz ter evidências de manipulação, Textor passou a travar batalha nos bastidores. O estadunidense, inclusive, foi à Cidade da Polícia para depor sobre o suposto esquema.

"Leila, abaixe suas armas, você não sabe das evidências que eu entreguei. Julio, do São Paulo, nós somos amigos. Não pude falar com você ainda sobre isso por causa da natureza das evidências que eu tenho", disse.