Publicado 07/05/2024 08:50
Rio - O atacante Jô, de 37 anos, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, passou a noite preso na cadeia anexa do 2º Distrito Policial de Campinas. O boletim de ocorrência da prisão do centroavante o citou como "procurado" da Justiça por falta de pagamento de pensão alimentícia. Ele aguarda resultado da audiência de custódia nesta terça-feira.
PublicidadeO mandado contra Jô foi expedido em 22 de abril, na cidade de Itagibá. na Bahia. Por conta disso, que o atacante preso em Campinas foi considerado "procurado". A prisão foi cumprida antes do jogo entre Amazonas, clube que o jogador defende atualmente, e Ponte Preta, pela terceira rodada da Série B, na última segunda-feira.
O documento informa que Jô não chegou com a delegação do Amazonas ao Moisés Lucarelli, estádio da Macaca, e foi localizado após um dirigente do clube do Norte entrar em contato para o atacante indicar onde estava. De acordo com a Polícia Civil, o atacante contou que "não estava ciente do mandado de prisão, mas que tinha conhecimento do processo em tramitação". O boletim de ocorrência fala que o prazo para o pagamento da pensão alimentícia venceu em 19 de abril. Depois dos procedimentos realizados na delegacia, Jô foi conduzido por policiais às 22h30 para o 2º Distrito Policial, no bairro São Bernardo, onde passou a noite na cadeia anexa.
O processo que levou ao mandado de prisão contra Jô corre em segredo de Justiça por envolver menor de idade. A ausência de pagamento de pensão alimentícia não é novidade para o ex-jogador da seleção brasileira. No ano passado, o atleta foi acusado de dever R$ 73 mil em pensão a um filho fora do casamento com sua mulher, Cláudia. Jô teve seis filhos frutos de relações extraconjugais.
Revelado nas categorias de base do Corinthians, Jô viveu seu melhor momento no futebol nas temporadas de 2012 a 2014, quando defendeu o Atlético-MG. Campeão da Libertadores em 2013, ele acabou sendo convocado para defender a Seleção na Copa do Mundo disputada no Brasil.
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