Maradona foi operado pelo neurocirugião Leopoldo Luque, um dos oito acusados pela morte do ídolo Reprodução
Justiça argentina julga médicos acusados por morte de Diego Maradona
Profissionais de saúde vão a júri e respondem por "homicídio com possível intenção"
A Justiça da Argentina iniciou nesta terça-feira (11), em Buenos Aires, o julgamento de sete dos oitos profissionais de saúde acusados de negligência médica na morte de Diego Maradona. O caso é tratado como "homicídio com possível intenção", crime que pode levar a penas de 8 a 25 anos de prisão.
As audiências ocorrem em San Isidro, região metropolitana da capital, e devem contar com mais de 100 testemunhas, incluindo familiares do ex-jogador. O processo deve durar até julho.
A única acusada que não participará é a enfermeira Dahiana Gisela Madrid. Ela pediu para que seu caso fosse julgado em separado e teve a primeira audiência em outubro de 2024.
A morte de Maradona
Maradona faleceu em novembro de 2020, aos 60 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória enquanto se recuperava de uma cirurgia. Um relatório médico apontou que ele foi "abandonado à própria sorte", com tratamento inadequado e imprudente.
O ídolo argentino havia passado por cirurgia para a retirada de um coágulo sanguíneo, sofrido em um acidente doméstico, e fazia a recuperação em casa.
Diante do caso, a Justiça argentina decidiu em 2023 levar os oito profissionais que trabalhavam na casa a julgamento. São eles: o neurocirurgião Leopoldo Luque; a psiquiatra Agustina Cosachov; o psicólogo Carlos Díaz; a médica que coordenava os cuidados domiciliares, Nancy Forlini; o coordenador de enfermagem Mariano Perroni; o enfermeiro Ricardo Omar Almirón; a enfermeira Dahiana Gisela Madrid; e o médico clínico Pedro Di Spagna.
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