A suspensão temporária do julgamento, que começou no início de março em San Isidro (norte de Buenos Aires), foi solicitada pelo promotor Patricio Ferrari "para resolver uma questão que aparece trazendo gravidade institucional".
O pedido de suspensão, que pode derivar inclusive na anulação do julgamento atual, tem a ver com a suposta entrada de câmeras nas audiências.
Desde a segunda audiência está proibido filmar, por isso o a Promotoria deve agora investigar se essa regra foi violada e se a juíza Julieta Makintach tem alguma conexão com a suposta violação.
Ambos os recursos serão respondidos pelo tribunal dentro de uma semana.
"Tenho certeza da minha imparcialidade, darei as explicações sobre o caso", afirmou Makintach ao final da sessão.
Os recursos foram apresentados pelas defesas de dois dos sete profissionais de saúde que estão sendo julgados por homicídio com dolo eventual, acusação que implica que tinham consciência de que suas ações poderiam causar a morte do paciente.
Se fossem considerados culpados, os réus poderão ser condenados a penas de oito a 25 anos de prisão. Uma oitava enfermeira será processada em um julgamento separado. Todos alegam inocência.
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