Treinador do Chelsea, Enzo Maresca criticou protocolo nos Estados UnidosDivulgação / Chelsea

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As constantes interrupções na Copa do Mundo de Clubes por causa de alertas climáticos geram incômodo a técnicos, jogadores e torcedores. Enzo Maresca, comandante do Chelsea, foi o primeiro a falar abertamente sobre o assunto, ao criticar as longas paralisações durante as partidas nos Estados Unidos, como na classificação do time inglês sobre o Benfica, por 4 a 1, na prorrogação, neste sábado.
"Não é o mesmo jogo, porque interrompe o ritmo. Os jogadores começam a falar com familiares, pegam o celular. É difícil de entender", reclamou o treinador.

Quebra de ritmo do Chelsea e clima de incerteza

O duelo entre Chelsea e Benfica ficou quase duas horas parado por alerta de raios em Charlotte. Parsa Maresca, isso comprometeu o ritmo da equipe e consequentemente, o resultado, já que faltavam cinco minutos para o fim do jogo e o Chelsea vencia por 1 a 0.
No retorno, o Benfica, que até então tinha muita dificuldade para atacar, pressionou e chegou ao empate, levando o confronto para a prorrogação.
"Não é aleatório que por 85 minutos eles não conseguiram chances, mas depois marcaram. Quando você interrompe assim, não é futebol", avaliou.

Reclamação vai além do próprio jogo

Para Maresca, o problema não é um fato isolado. Ele lembrou que esta foi apenas mais uma de várias partidas interrompidas desde o início do torneio.
"É o sexto ou sétimo jogo paralisado. Entendo que seja por segurança, mas se você suspende tantos jogos, talvez este não seja o lugar para fazer a competição", disparou.

Sistema de alerta americano

As paralisações seguem protocolo nacional: o Sistema de Alerta de Emergências (EAS), que emite alertas meteorológicos obrigatórios a partir de órgãos públicos, e inclui emissoras de rádio, TV e internet. Nos Estados Unidos, qualquer risco de raios nas proximidades leva à suspensão imediata das atividades ao ar livre.