Leila Pereira, atual presidente do PalmeirasCesar Greco / SE Palmeiras
"Minha sugestão seria criarmos outra liga, excluindo o Flamengo. Eu acho que o Flamengo tem que jogar sozinho. Nenhum clube é maior do que o futebol brasileiro. O Palmeiras não joga sozinho, o Flamengo não joga sozinho, só se quiser jogar contra o próprio sub-20", declarou a dirigente em entrevista ao 'Esporte Record'.
"Acho que seria bonito formar uma nova liga excluindo o Flamengo, e o Flamengo joga com ele mesmo. Queria ver a audiência que teria. Acho muito difícil gestores com essa mentalidade. Não engrandecem em absolutamente nada o futebol brasileiro", concluiu.
No último sábado (27), o Verdão já havia se manifestado através de uma nota oficial: "A postura prepotente e dolosa da atual gestão do Flamengo, infelizmente, não surpreende. Trata-se do mesmo grupo político que, no início do ano, recusou-se a assinar o manifesto da Libra que cobrava providências no combate ao racismo nos gramados sul-americanos".
Posicionamento de outros clubes da Libra
Já o Santos afirmou que a gestão atual do Rubro-Negro "parece não entender que é responsável pelo cumprimento de acordos firmados por administrações passadas".
O que disse o Flamengo?
O tema foi retomado em agosto, e Flamengo e Volta Redonda votaram contra o cenário que era defendido pela Libra. Como o clube citou, "existe a previsão no Estatuto da Libra de um legítimo direito de veto (que cabe ao Flamengo e a todos os demais clubes), exigindo-se a aprovação unânime do critério de rateio dos valores devidos aos clubes a título de audiência".
"O Flamengo sempre esteve disposto a buscar uma solução amigável para o problema e a fazer algum grau de concessão para chegar a um acordo, mas os demais clubes foram intransigentes e impuseram um prejuízo superior a 100 milhões de reais anuais ao Flamengo, o que representa uma perda de 37% em relação ao contrato anterior", pontuou um trecho do comunicado do Fla.
"Diante da insistência da Libra em impor esse cenário, mesmo com os votos contrários do Flamengo e do Volta Redonda, o que configura descumprimento do Estatuto e é, portanto, ilegal, não restou ao Flamengo outra alternativa senão recorrer à Justiça", finalizou.

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