Diego Hernández, com o uniforme de treino do Botafogo, ao lado dos familiares no CT LonierReprodução/Redes Sociais
Diego Hernández comenta sobre adaptação no Botafogo e revela admiração por Loco Abreu: 'Um monstro'
Uruguaio só poderá estrear pelo Glorioso a partir do dia 3 de julho
Reforço acertado para a segunda janela de transferências do Botafogo e já no Rio de Janeiro trabalhando com o grupo, o meio-campista uruguaio Diego Hernández comentou sobre a decisão de assinar com o Glorioso, citou o período de adaptação antes de poder estrear e revelou admiração por Loco Abreu, ex-atacante ídolo do Glorioso.
Diego Hernández se destacou no Campeonato Uruguaio pelo Montevideo Wanderers e custará 2,2 milhões de dólares (cerca de R$ 11 milhões na cotação atual) ao cofres de John Textor. Ele assina com o Glorioso até o meio de 2026, mas só poderá estrear a partir do dia 3 de julho, data de abertura da próxima janela de transferências.
"Sei que o Botafogo é um clube grande, mas também é um clube familiar e gostei disso, foi a coisa mais próxima do Wanderers nesse sentido e também foi por isso que avançamos. Espero que eu vá bem. É uma adaptação grande porque o o futebol brasileiro é um futebol moderno, muito dinâmico e com muitas partidas, mas vou tentar me adaptar bem, me consolidar, jogar e dar o meu melhor", disse, em entrevista à ESPN uruguaia.
A respeito de Loco Abreu, ex-centroavante considerado referência no Uruguai e ídolo do Botafogo, Diego escancarou admiração e relembrou a famosa "cavadinha" na Copa do Mundo de 2010, contra Gana, que classificou a Celeste para a semifinal. Pelo Glorioso, o antigo camisa 13 fez o gol do título com o mesmo recurso na final do Cariocão do mesmo ano, contra o Flamengo.
Loco, inclusive, tem um reencontro com o Botafogo marcado para esta quinta-feira (25). Ele comanda o Universidad César Vallejo (PER), adversário do Alvinegro pela quarta rodada da Copa Sul-Americana, às 21h, no Estádio Mansiche, em Truijllo.
"Sempre morei em Villa Española, mas meu pai morava no bairro Cerrito e eu ia passar os finais de semana com ele. E eu lembro que quando El Loco cobra o pênalti, a gente chuta tudo, mesinha de cabeceira, tudo, e a gente sai chorando. Nunca imaginamos. Ou seja, imaginávamos que poderia fazer a cavadinha, mas não nessas circunstâncias. A verdade é que ele foi um monstro."
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