Maurício Assumpção, falecido no início do mês de junho, foi presidente do Botafogo entre 2009 e 2014Vitor Silva/Botafogo

A Justiça inocentou Mauricio Assumpção, ex-presidente do Botafogo, que faleceu na última terça-feira (6), em processo aberto em 2017 pelo próprio clube. A decisão foi assinada no início de junho e publicada nesta segunda-feira (12) no site oficial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A ação movida pelo Glorioso na gestão de Carlos Eduardo Pereira pedia o ressarcimento de R$ 5,6 milhões por quebra de contratos de jogadores, que deixaram o clube devido ao não pagamento de obrigações trabalhistas acionando a esfera judicial.
Foi julgada como improcedente a acusação de má gestão, e o processo ainda indicou que todas as contas da gestão Maurício Assumpção foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo do Botafogo. O entendimento geral foi de que não houve ilegalidade.
Sobre um dos casos mais comentados e polêmicos, o do fechamento do Estádio Nilton Santos, em 2013, que gerou mais de R$ 100 milhões em prejuízo para o Botafogo, o juiz Guilherme Pedrosa Lopes, da 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro, apontou como preponderante para as tomadas de decisões quanto à gestão, citando empréstimos, antecipações de receitas e dívidas tributárias. 
Maurício Assumpção presidiu o Botafogo de 2009 a 2014, conquistou os títulos cariocas de 2010 e 2013, e conseguiu classificar o clube novamente à Libertadores após 18 anos. Ele faleceu na última terça-feira (6) devido a um câncer no sistema linfático.