John também se envolveu em confusão que gerou a expulsão do goleiro do Peñarol no intervaloVitor Silva / Botafogo
Publicado 31/10/2024 14:52
Uruguai - A classificação do Botafogo para a final da Libertadores pela primeira vez na história, na última quarta (30), foi recheada de tensão não só por parte dos torcedores, mas também para John. O goleiro foi o único dos pendurados do Glorioso a ser titular contra o Peñarol e explicou a estratégia para não ser advertido durante a partida. 
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"O cuidado foi acelerar o jogo, mostrar para o árbitro que eu queria jogar o tempo todo, para que ele não visse alguma maldade, algum tipo de espera minha ou algo do time. O Allan me deu um toque para bater mais rápido para não tomar o cartão de besteira.", disse John. 
O camisa 12, inclusive, fez parte de um momento chave do duelo. Após o final do primeiro tempo, Aguerre, do clube uruguaio, estava discutindo com John na saída do campo e acabou o agredindo com um pisão no pé. Piero Maza, árbitro do jogo, viu o momento e expulsou imediatamente o arqueiro aurinegro. 
"Ali eu saí gesticulando porque ele (Aguerre) falou comigo. Falou para o juiz que uma bola que foi no finalzinho do primeiro tempo, que eu saí na área, o jogador do Peñarol me trombou e eu acabei soltando. Ele estava reclamando para o juiz, falando que não foi falta. E eu só fiz assim (gesto com a mão). Porque como o próprio companheiro de posição reclama de um lance que foi claramente falta. E aí ele veio na minha direção, eu fico quieto, vou andando para o vestiário, ele me dá um pisão. E acabou sendo expulso", explicou.
"Não vou falar que não ficou doendo, porque foi um p... pisão, com chuteira de trava, de alumínio. A gente sabe que dói. Claro que valorizei também, porque não precisava disso, precisava ter passado direto e tranquilo", finalizou. 
Na decisão da Libertadores, o Botafogo terá pela frente o Atlético-MG no dia 30 de novembro, às 17h (de Brasília). O duelo irá acontecer no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, na Argentina. 
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