Torcedores do Flamengo no GaleãoReprodução / Twitter

O Flamengo vive momento turbulento na temporada. Nos últimos três jogos, duas derrotas, um empate e uma eliminação vexatória na Libertadores. Diante deste cenário, os torcedores, revoltados, protestaram no CT Ninho do Urubu, com direito a pichações, e também no Maracanã, no empate com o São Paulo, em 1 a 1, no último domingo.
Na saída do Maracanã, após o empate com o São Paulo com gosto de derrota, a reportagem conversou rapidamente com Diogo Lemos, membro do Conselho de Futebol do Flamengo. Questionado, o dirigente falou sobre a pressão que vive o Rubro-Negro em 2023 e também protestos da torcida no Ninho e no Maracanã:
"O torcedor do Flamengo é soberano e pode protestar da maneira que quiser, dentro dos limites da lei. Xingar, vaiar, cobrar, fazer faixas, etc. Seja nas redes sociais, na rua ou no estádio. Tudo isso faz parte e é direito irrevogável do torcedor. Não tenho nenhum problema com isso. Quem me conhece sabe a minha história de arquibancada. Eu converso com as lideranças de todas as nossas organizadas e com o torcedor comum que me aborda também. Cabe ao dirigente trabalhar e fazer o seu melhor. Não é papel nosso rebater torcedor. O Flamengo é o maior por causa da sua torcida e ela tem todo direito de protestar quando não está satisfeita."
O próximo jogo do Flamengo é na quarta-feira diante do Grêmio, no Maracanã, pela partida da volta das semifinais da Copa do Brasil. Em Porto Alegre, o Fla venceu por 2 a 0 e, com isso, pode perder até por um gol de diferença que mesmo assim consegue a vaga à decisão da competição.