Bruno Henrique comemora gol da vitória do Flamengo no clássico com o BotafogoAlexandre Durão / Zimel Press / estadão conteúdo
O futuro de Bruno Henrique no Flamengo ganhou ares de novela, mas com capítulos que poucos pessoas sabem sobre a negociação entre clube e representante do atacante. Diante das dúvidas e questionamentos, com muitos boatos na internet envolvendo o atacante, a reportagem da "Coluna do Venê" apurou, de forma minuciosa, os detalhes da negociação que terá mais uma alínea neste sábado, quando Bruno Spindel e Marcos Braz vão se reunir com o empresário do atleta, Denis Ricardo.
O COMEÇO:
Em fevereiro, quando Bruno Henrique ainda estava em processo de recuperação da cirurgia no joelho, o próprio Flamengo chamou o agente do atacante, Denis Ricardo, para iniciar as tratativas pela renovação do vínculo, que acaba em dezembro. Nesta reunião, as partes demonstraram o interesse mútuo da extensão do compromisso. Ficou combinado, à época, que voltariam a se reunir em breve.
A INCERTEZA:
A INCERTEZA:
O tempo passou, Bruno Henrique manteve focado na recuperação e, em maio, um mês antes de voltar a atuar depois de um longo período longe dos gramados, o atacante conversou com o seu representante e pediu a ele (Denis Ricardo) que se reunisse com o Flamengo para tratar da renovação.
O jogador fez essa solicitação ao agente porque queria resolver a renovação antes que chegasse o período de poder assinar pré-contrato (quando resta seis meses para o vínculo acabar) com outra equipe. O receio do atleta é que as especulações sobre uma saída ou 'fake news' envolvendo o seu nome aumentassem.
Denis Ricardo, portanto, atendeu ao pedido de Bruno Henrique, e entrou em contato com Bruno Spindel, diretor executivo do Flamengo e o homem responsável pelas negociações do Rubro-Negro. Porém, a resposta da diretoria foi que, naquele momento, o clube, que tinha acabado de demitir Vitor Pereira e contratado Sampaoli, tinha outras prioridades.
O jogador fez essa solicitação ao agente porque queria resolver a renovação antes que chegasse o período de poder assinar pré-contrato (quando resta seis meses para o vínculo acabar) com outra equipe. O receio do atleta é que as especulações sobre uma saída ou 'fake news' envolvendo o seu nome aumentassem.
Denis Ricardo, portanto, atendeu ao pedido de Bruno Henrique, e entrou em contato com Bruno Spindel, diretor executivo do Flamengo e o homem responsável pelas negociações do Rubro-Negro. Porém, a resposta da diretoria foi que, naquele momento, o clube, que tinha acabado de demitir Vitor Pereira e contratado Sampaoli, tinha outras prioridades.
O CHOQUE:
A resposta do Flamengo foi um baque para Bruno Henrique. Naquele momento, o atacante ficou assustado, e a insegurança no próprio camisa 27 só aumentou. O jogador entendeu, conforme apuramos, que a diretoria estava tendo essa postura porque não acreditava que ele poderia voltar 100%.
Diante da dúvida, Bruno Henrique decidiu, por conta própria, procurar um acompanhamento psicológico para trabalhar o lado mental para que isso não atrapalhasse o seu retorno aos gramados (realiza esse trabalho fora do clube até hoje). A ideia era conquistar a confiança em si mesmo e mostrar a todos que poderia, sim, voltar bem mesmo depois de muito tempo sem atuar por conta da cirurgia no joelho.
Diante da dúvida, Bruno Henrique decidiu, por conta própria, procurar um acompanhamento psicológico para trabalhar o lado mental para que isso não atrapalhasse o seu retorno aos gramados (realiza esse trabalho fora do clube até hoje). A ideia era conquistar a confiança em si mesmo e mostrar a todos que poderia, sim, voltar bem mesmo depois de muito tempo sem atuar por conta da cirurgia no joelho.
VOLTA TRIUNFAL E INTERESSE DE OUTROS CLUBES:
A estratégia de Bruno Henrique deu certo, e o atacante voltou com tudo aos gramados. Inclusive, na reta final da passagem de Sampaoli no Ninho, o camisa 27 foi, para muitos, o principal jogador do time, inclusive sendo o responsável direto pela vitória do Fla em cima do Botafogo, por 2 a 1, dentro do Nilton Santos, com dois gols.
Com exibições de chamar atenção, os principais clubes da Série A (um deles o Palmeiras) procuraram o estafe do jogador para sondar números e oferecer projetos, mas Bruno Henrique sempre deixou claro que a prioridade é renovar com o Rubro-Negro, fazer o último contrato e encerrar a carreira no time carioca.
Eis então que, entre agosto e setembro, o Flamengo, enfim, fez uma proposta a Bruno Henrique pela renovação de contrato: dois anos de contrato e valores "dentro da realidade do clube". O atacante, entretanto, fez uma contraproposta em cima daquilo que outros times já ofereceram para ele, no ponto de vista financeiro, e três temporadas de vínculo.
Com exibições de chamar atenção, os principais clubes da Série A (um deles o Palmeiras) procuraram o estafe do jogador para sondar números e oferecer projetos, mas Bruno Henrique sempre deixou claro que a prioridade é renovar com o Rubro-Negro, fazer o último contrato e encerrar a carreira no time carioca.
Eis então que, entre agosto e setembro, o Flamengo, enfim, fez uma proposta a Bruno Henrique pela renovação de contrato: dois anos de contrato e valores "dentro da realidade do clube". O atacante, entretanto, fez uma contraproposta em cima daquilo que outros times já ofereceram para ele, no ponto de vista financeiro, e três temporadas de vínculo.
Inclusive, o Olympiacos, da Grécia, ofereceu três anos de contrato a Bruno Henrique a partir de janeiro, mas o atacante entende que, neste momento da carreira, não seria o ideal fazer uma mudança tão drástica na vida profissional e também pessoal, pois a sua família já está adaptada ao Rio de Janeiro.
Ou seja, em nenhum momento houve acerto entre jogador e Flamengo e depois os representantes voltaram atrás e fizeram novas exigências. Pelo contrário. Bruno Henrique sempre tentou revolver o assunto o quanto antes, mesmo ainda em processo de recuperação, para evitar justamente o que acontece neste momento: um enxurrada de especulação, com informações erradas e dando conta que o atleta faz "pedidos absurdos" para estender o compromisso.
No sábado, em São Paulo, onde o Flamengo pega o Corinthians pelo Brasileirão, Denis Ricardo vai novamente se reunir com Braz e Spindel, e a ideia é chegar a um acordo para, enfim, sacramentar o fico de Bruno Henrique no clube.
ANO POLÍTICO PESA PARA LANDIM:
Ou seja, em nenhum momento houve acerto entre jogador e Flamengo e depois os representantes voltaram atrás e fizeram novas exigências. Pelo contrário. Bruno Henrique sempre tentou revolver o assunto o quanto antes, mesmo ainda em processo de recuperação, para evitar justamente o que acontece neste momento: um enxurrada de especulação, com informações erradas e dando conta que o atleta faz "pedidos absurdos" para estender o compromisso.
No sábado, em São Paulo, onde o Flamengo pega o Corinthians pelo Brasileirão, Denis Ricardo vai novamente se reunir com Braz e Spindel, e a ideia é chegar a um acordo para, enfim, sacramentar o fico de Bruno Henrique no clube.
ANO POLÍTICO PESA PARA LANDIM:
Como 2024 é ano eleitoral no Flamengo, Rodolfo Landim, ciente que se perder Bruno Henrique, um dos maiores ídolos da história do clube, será péssimo para a sua imagem. A repercussão negativa, caso aconteça o adeus do atacante, poderá atrapalhar na campanha para fazer com que a situação vença a eleição em dezembro do ano que vem.
Em cima disso, o mandatário trata como prioridade a permanência de Bruno Henrique e já disse a Braz e Spindel, nas reuniões do Conselho, que quer "fazer de tudo" para manter o camisa 27.
Em cima disso, o mandatário trata como prioridade a permanência de Bruno Henrique e já disse a Braz e Spindel, nas reuniões do Conselho, que quer "fazer de tudo" para manter o camisa 27.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.